quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

jazz para criar o ambiente de um sonho que não é americano

Em janeiro, as noites são frias. O livro de Chimamanda Ngozi Adichie, "Americanah" tem 714 páginas. A nossa roda era pequena, mas a conversa foi longa e calorosa . Embalados numa sonoridade de jazz com que a nossa convidada Eunice Barbosa, jovem de 19 anos, saxofonista da banda da Academia Sons & Harmonia e aluna da Escola de Jazz do Ho tclub de Portugal nos brindou, criando o ambiente propício à reflexão sobre sonhos desfeitos numa América de "sonho". Ifemelu, jovem nigeriana, vai estudar para os Estados Unidos da América e descobre, por fim, a gloriosa América, onde não contava dormir no chão. Afinal, uma negra não americana.
Esta grande obra literária parte de uma história de amor entre Ifemelu e Obinze, interrompida pela necessidade de imigrar, ela legalmente para os EUA e ele, impedido pelos acontecimentos do 11 de setembro, de viajar para a América, imigra ilegalmente para Inglaterra. Duas histórias diferentes que nos envolveram e que nos fizeram pensar em muitos assuntos da atualidade, como a migração, a identidade, o racismo, o feminismo e sobre nós humanos - "Não podemos ser só humanos?" pergunta Ifemelu no seu blogue. É uma boa questão para refletirmos até à próxima sessão da Comunidade de Leitores.







Sem comentários:

Enviar um comentário